Os primeiros sistemas de cultivo existentes no mundo eram orgânicos, praticados nos arredores das moradias dos produtores em terras fertilizadas naturalmente, sem exigir um adicional de qualidade. Mas, após a Revolução Industrial houve um grande aumento do uso da adubação química na atividade agrícola, deixando de considerar os custos econômico, social e ambiental para se obter um maior rendimento da cultura. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo realizar uma análise comparativa do cultivo de morango na agricultura orgânica e convencional em Rancho Queimado/SC. Para atingir tal finalidade, foram aplicados questionários in loco com produtores de ambos os sistemas de cultivo, composto por indicadores sociais, ambientais e econômicos, que compreendem desde o histórico do agricultor e da propriedade; posse da terra; tamanho da propriedade; até as formas de venda do produto. Os resultados apontam que os métodos orgânicos de produção são técnica e economicamente viáveis quando comparados aos métodos convencionais de agricultura, apresentando produtividade proporcionalmente maior com uso de técnicas alternativas e sustentáveis. Em contrapartida, é perceptível que os sistemas orgânicos em sua operação são mais dispendiosos que os sistemas convencionais de cultivo, exigindo mais tempo para manutenção e investimentos constantes. Adicionalmente, notou-se que na presente pesquisa e em alguns estudos anteriores, a receita auferida com a venda do produto orgânico pode ser mais alta se comparada ao convencional.
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Silva Junior, P. B. da, Souza, P. de, Souza, R. M. de, & Lunkes, R. J. (2014). Estudo comparativo entre agricultura orgânica e convencional no cultivo de morango em Rancho Queimado (SC). Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 5(1), 115–128. https://doi.org/10.6008/spc2179-6858.2014.001.0008
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