A internacionalização é uma das metas em todos ossetores das instituições de ensino superior do Brasil,seja na graduação ou nos programas de pós-graduação,haja vista a crescente oferta e a procurapor exames de proficiência, como o Test of Englishas a Foreign Language (TOEFL), e os exames de proficiênciana pós-graduação. A análise de uma sériede dados empíricos de 1998, ano em que começaa ser aplicado o Exame Nacional do Ensino Médio(ENEM), até 2013, mostra o relevo da língua estrangeiramoderna e a escolha dos alunos, pontuandoa seguinte avaliação: a de motivação e relevânciaatribuída à língua. A reflexão e a discussão propostasacerca da (não) relevância do ensino de inglêsapresentam, portanto, uma situação dissonante,qual seja, para a graduação e pós-graduação, noBrasil, a Língua Inglesa ocupa um espaço de prestígioe hegemonia. Contudo, na educação básica, porevidência da escolha dos discentes acerca da línguaestrangeira na prova do ENEM, vemos a emergênciado espanhol. Objetivamos, pois, analisar qual o papeldo inglês e que motivações levam um aluno aescolhê-lo (ou não) em avaliações oficiais, em examespara estudos em nível de pós-graduação e naescolha do país/língua no Programa Ciência semFronteiras. Em suma, relevar a importância do ensinode inglês desde as séries iniciais possibilita aabertura de espaços para debates e ações articuladasque levem ao estabelecimento de uma políticalinguística explícita e traduzida às especificidadesde uma dada comunidade.
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Fonseca, A. L. S. B. (2016). INGLÊS: A LÍNGUA DA INTERNACIONALIZAÇÃO. Interfaces Científicas - Educação, 4(2), 23–32. https://doi.org/10.17564/2316-3828.2016v4n2p23-32
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