Na última década, tem-se visto o crescimento do interesse no uso dos métodos de imageamento funcional do cérebro em pesquisas. A variedade das condições e comportamentos estudados usando esses métodos também tem se expandido. Esses desenvolvimentos têm alterado o perfil dos subcampos da psicologia e da neurociência. Enquanto esses acontecimentos são criticados como movimentos reducionistas, eu argumento que eles podem ser melhor caracterizados como processos produtivos. Esse tipo de caracterização torna visível a expansão e reorganização do objeto de estudo e de domínios de investigação; ele destaca novas relações com outras disciplinas e instituições e problematiza o subseqüente incremento na visibilidade social. Uma abordagem reflexiva para o mapeamento das práticas é proposto para ajudar as pesquisas de imageamento funcional no direcionamento das questões de segregação e responsabilidade metodológicas.
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Beaulieu, A. (2012). Cérebros, Mapas e o Novo Território da Psicologia. Revista Polis e Psique, 2(1), 157. https://doi.org/10.22456/2238-152x.35709
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