Resumo O casamento continua sendo um status social desejado por muitos, entretanto, viver uma conjuga-lidade de maneira feliz e satisfatória diante das constantes modificações sociais tem sido no mínimo desafiador. São diversos os que fatores interferem para que o equilíbrio na relação se faça presente, entre eles as questões de cunho financeiro. Equilibrar os anseios afetivos com os objetivos financeiros individuais e conjugais não é uma tarefa fácil, pois exigem da díade conjugal muita flexibilidade, diá-logo e respeito. Nesta perspectiva o objetivo deste estudo é identificar através de uma pesquisa teórica de que maneira o dinheiro aparece na conjugalidade e como segundo a literatura investigada, os casais tendem a gerenciar as situações financeiras que permeiam o dia a dia do casamento. Palavras-chave: dinheiro, conjugalidade, modernidade. Introdução A sociedade moderna passa por constantes modificações, cabe aos indivíduos adaptarem-se a essas modificações, encontrando formas que favo-reçam uma vida com maior equilíbrio e satisfação. Pensar o casamento como um evento pertinente ao desenvolvimento humano é também pensá-lo como um objetivo comum a muitas pessoas. Dar conta de todas as implicações que uma vida a dois exige mudança, significa adequar ideais e valores até então individuais, em projetos e interesses co-muns ao casal. Atingir a satisfação conjugal envolve inú-meros aspectos, entre eles sexualidade, questões profissionais e financeiras. Quando a vida a dois inicia começam também todos esses desafios e manter o equilíbrio matrimonial exige da díade conjugal muita paciência, diálogo e diplomacia. O comportamento humano é influenciado pelos mais variados fatores sendo o dinheiro um fator relevante para a satisfação e/ou insatisfação conjugal uma vez que ele exerce forte pressão na sociedade transformando relações, criando novos paradigmas e modificações constantes do que é considerado importante para uma vida " feliz " e satisfatória. A sociedade capitalista incentiva a todo ins-tante a política do ter. O ser tornou-se banal, e em se tratando de conjugalidade manter a homeos-tase entre o que a díade é, almeja ser, tem e quer adquirir, certamente pode configurar pontos de discussão e atrito se o casal não estiver em sinto-nia e objetivos conjugais claramente definidos e/ ou compartilhados.
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Garbin, A. S., Cenci, C. M. B., & Luz, S. K. (2015). Dinheiro e Conjugalidade. Revista de Psicologia Da IMED, 7(1), 72–78. https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v7n1p72-78
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