Objetivo: Avaliar o atributo integralidade da Atenção Primária à Saúde, com foco em crianças e adolescentes vivendo com HIV, na experiência de profissionais, comparando unidades dos modelos tradicional e Estratégia Saúde da Família (ESF). Método: Estudo transversal com 527 profissionais em 25 municípios de procedência da população em acompanhamento em serviço especializado no Rio Grande do Sul (Brasil). Entrevistas desenvolvidas de março a agosto de 2014, com o instrumento Primary Care Assessment Tool-Brasil. Resultados: Somente a ESF alcançou alto escore geral (7,42), inclusive para serviços disponíveis (7,18) e prestados (7,67). Variáveis que contribuíram para o alto escore: clínico geral (p = 0,05), ≤ 15 anos/formação (p = 0,001) e pós-graduação (p < 0,001). Conclusão: A atenção primária é capaz de oferecer atenção integral a crianças e adolescentes que vivem com HIV. É necessária superação das unidades do modelo tradicional, incentivo à pós-graduação dos profissionais e manutenção de um vínculo empregatício.
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Oliveira, R. da S., Kleinubing, R. E., De Mello Padoin, S. M., & Paula, C. C. de. (2020). Avaliação da integralidade da atenção primária à saúde de crianças e adolescentes com HIV: experiência dos profissionais. Revista de APS, 22(2). https://doi.org/10.34019/1809-8363.2019.v22.16752
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