Este texto analisa as descrições dos três aplicativos de produtividade mais acessados nas lojas virtuais PlayStore e AppleStore. O objetivo é delinear quais discursos são acionados para incentivar os potenciais usuários a baixar os aplicativos, e como esses dispositivos são situados no âmbito de uma economia da informação. A análise mostrou três pontos principais: (1) os aplicativos são voltados à organização do tempo de produção, progressivamente indefinido; (2) a organização do trabalho é pensada em termos de organização pessoal, da qual deve decorrer a profissional; (3) há, em um dos casos, um sistema de pontuações e recompensas pela produtividade. Esses dados são analisados criticamente contra o pano de fundo das noções de “cultura empreendedora” e, sobretudo, de trabalho informacional.
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Martino, L. M. S., Goulart, A., & Godinho, T. (2020). Disciplina pessoal, dispositivos e precarização do trabalho em três aplicativos de produtividade. Ação Midiática – Estudos Em Comunicação, Sociedade e Cultura., 20(1), 33. https://doi.org/10.5380/2238-0701.2020n20.03
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