Os organismos internacionais (OI) têm visto na educação a alavanca para o crescimento econômico e no professor, o profissional responsável pela conformação dos indivíduos a essa sociedade dita do conhecimento. Os OI têm realizado pesquisas e elaborado documentos orientadores relativos ao papel do professor, à função da escola e às competências e habilidades necessárias ao desenvolvimento do cidadão do século XXI. O artigo apresenta alguns resultados de uma pesquisa, em curso, financiada pelo CNPq, “Internacionalização da Educação Superior, os Organismos Internacionais e os Impactos nos Programas de Formação de Professores” e tem como foco a OCDE e a TALIS, buscando trazer elementos a propósito da formação docente. A metodologia adotada tem como base o materialismo histórico e dialético, o que permitiu apreender o fenômeno (formação docente) na sua totalidade, examinando-o nas suas contradições e considerando as mediações que o perpassam. Foi feita a análise de discurso (FAIRCLOUGH, 2001), tendo como corpus os documentos da OCDE, considerando a prática discursiva e a prática social expressas nos textos. Os primeiros resultados apontam para a influência da OCDE, nas ações referentes à formação dos docentes. A comunicação será dividida em três momentos: o primeiro faz a caracterização do contexto internacional e os impactos sobre a educação; o segundo analisa a posição da OCDE em relação à educação; e finalmente, serão consideradas as constatações e recomendações que a OCDE fez a partir da TALIS, em relação ao trabalho docente.
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Maués, O. C., & Costa, M. da C. dos S. (2020). OCDE E A FORMAÇÃO DOCENTE: a TALIS em questão. Práxis Educacional, 16(41), 99–124. https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i41.7255
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