Diferentes modelos de terapia fonoaudiológica nos casos de simplificação do onset complexo com alongamento compensatório

  • Giacchini V
  • Mota H
  • Mezzomo C
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Abstract

OBJETIVO:verificar a abordagem terapêutica mais eficaz às crianças com desvio fonológico que realizam a estratégia de alongamento compensatório (EAC) nos casos de C¹C²V → C¹V. MÉTODOS: foram selecionados quatro sujeitos que empregavam a EAC na simplificação do OC e possuíam em seu inventário fonético os segmentos [] e [l]. Do total de sujeitos, dois foram submetidos à terapia fonológica (TF), baseada no modelo de Pares Mínimos, e dois à terapia fonética/articulatória (TA), enfatizando-se a co-articulação do som, o uso de pistas visuais, táteis/cinestésicas e auditivas, bem como o treino articulatório. As crianças receberam dois atendimentos semanais até a aquisição de CCV (80% de acertos da estrutura na fala espontânea). Para a verificação da diferença no tempo de terapia fonética e fonológica, aplicou-se o Teste t para amostras independentes com nível de significância de 5%. Os progressos terapêuticos dos sujeitos foram analisados de forma qualitativa. RESULTADOS: na comparação dos resultados entre a média de sessões obtida com cada modelo terapêutico, percebe-se que as crianças que receberam TA precisaram de metade do tempo do que os sujeitos submetidos à TF, apesar desse resultado não ser estatisticamente significante (p=0,40). é relevante frisar, na prática clínica, a diferença no tempo de tratamento. CONCLUSÃO: as crianças que empregam a EAC apresentaram melhores resultados quando submetidas à terapia que promoveu implementação fonética e não a organização fonológica, visto que os pacientes expostos à TA obtiveram progressos mais rápidos quando comparados ao modelo fonológico.PURPOSE: to verify the more effective therapeutic approach for children with phonological disorder who carry out the compensatory lengthening (SCL) strategy in cases of C¹C²V → C¹V. METHODS: we selected four subjects employing the simplification of SCL in CC, and had in its inventory phonetic segments [] and [l]. In the total of people, two were submitted to phonological therapy (PT), based on the model of the minimum pair and two therapy phonetic-articulatory (TA) emphasizing the co-articulation of the sound, the use of visual clues, tactile/kinesthetic and auditory, and articulatory training. Children received two weekly visits for the acquisition of CCV (80% of correct structure in spontaneous speech). To check the difference in time of phonetic and phonological therapy was applied the T Test for independent samples of 5% significance level. The therapeutic advances of the subjects were analyzed in a qualitative. RESULTS: in the comparison of the results in the sessions between the average obtained with each therapeutic model, we found that children receiving TA needed half of the time of the subjects that underwent PT, although not statistically significant (p = 0.40). It is relevant to highlight the difference in time of treatment in clinical practice,. CONCLUSION: children using SCL, benefit when submitted to therapy in order to promote an phonetic implementation and not the phonological organization, since that the patients who were exposed to TA obtained faster progresses when compared to the phonological model.

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Giacchini, V., Mota, H. B., & Mezzomo, C. L. (2011). Diferentes modelos de terapia fonoaudiológica nos casos de simplificação do onset complexo com alongamento compensatório. Revista CEFAC, 13(1), 57–64. https://doi.org/10.1590/s1516-18462011000100008

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