O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) monitora rotineiramente os focos de calor em todo o Brasil, utilizando registros do satélite Aqua MODIS. Esses focos são indicadores importantes de mudanças no uso do solo, e em 2020 o Brasil registrou 222.798 focos, um aumento de 12,7% em relação ao ano anterior. Esse aumento segue uma tendência já observada em 2019, sendo o maior número desde 2012. Áreas como o oeste de Rondônia, o Matopiba e o Pantanal nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram particularmente afetadas em 2020. Municípios como Poconé e Barão de Melgaço no Pantanal Mato-Grossense registraram as maiores densidades de focos de calor no país. O governo federal, através da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), está desenvolvendo o Projeto Amacro para promover o desenvolvimento sustentável nos estados do Amazonas, Acre e Rondônia, diante da intensa transformação no uso do solo, exigindo uma intervenção estatal para ordenar esse processo.
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(2022). Indicador ambiental. Boletim Regional, Urbano e Ambiental (BRUA): N. 26, 26, 143–146. https://doi.org/10.38116/brua26art14
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