As representações fílmicas apresentam em seu bojo simbologias capazes de representar as reflexões dicotômicas que integram a sociedade. Este artigo objetiva analisar o filme de animação “Os sem floresta”, no que diz respeito à sustentabilidade, com suporte na interação entre animais, os quais perderam parte do seu habitat florestal em virtude da construção de um condomínio residencial; e seres humanos, residentes dessa propriedade. Para a análise, realizou-se estudo observacional com suporte na linguagem fílmica, numa abordagem qualitativa, fundamentada no conceito de sustentabilidade. Como desdobramento da análise, infere-se que diante busca pela harmonia indivíduo-ambiente, o desenvolvimento sustentável se apresenta como um processo de mudança em que a exploração de recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional podem estar em harmonia quando reforça o potencial atual e futuro para atender às necessidades humanas e aspiração. Para o futuro, sugere-se que o tema seja discutido de um lugar não comum, sendo uma tarefa não alcançada por esse artigo. Acredita-se que a educação ambiental possa processar o desenvolvimento pelo sustentável e não o inverso. Um caminho alternativo pode ser a construção valorativa que subjaz as ações subjetivas sobre as questões socioambientais discutidas.
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Bizarria, F. P. de A., Tavares, J. C. de S., Brasil, M. V. de O., Tassigny, M. M., & Silva, M. A. da. (2017). O que um filme pode nos ensinar? Estudo Observacional e Análise do Tema Sustentabilidade no filme “Os Sem Floresta.” Desenvolvimento Em Questão, 15(40), 204. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2017.40.204-229
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