O presente artigo objetiva debruçar sobre “empoderamento e equidade de género: os desafios actuais da mulher em Moçambique”. A representação política delas pode ser vista com um processo contínuo de disputas, controvérsias e, nas últimas décadas, de alguns progressos em termos de igualdade formal. Significa que, atualmente, a mulher possui o direito legal de participar e representar as instâncias políticas. A mulher contemporânea, a partir de suas conquistas nos vários aspetos sociais, culturais, econômicos e políticos, depara-se com a necessidade de reformular seus papéis no desempenho de tarefas relacionadas ao casamento, à maternidade, à família, à sexualidade e à sua carreira profissional. O objetivo central é analisar as contribuições feitas pelas mulheres para o seu empoderamento e equidade de género, olhando para os principais desafios que elas enfrentam hoje. A contribuição dos seus ideias para as mulheres moçambicanas deve-se, por um lado, a fatores institucionais como a democratização, as quotas de género e os sistemas eleitorais; por outro, os novos movimentos de mulheres, regionais e internacionais, que ressurgiram no início da década de 90, marcaram o debate da Conferência sobre as Mulheres em Beijing. A pesquisa é basicamente teórica, partindo da análise bibliográfica das obras que versam sobre o assunto, acompanhada da desconstrução que permitiu a leitura, interpretação e compreensão dos textos. Como resultados, esperamos que o texto possa contribuir positivamente para repensar Mondlane, hoje, atendendo a ideia de emancipação, empoderamento económico e equidade de género da mulher moçambicana que teve este ativista como seu promotor principal e os primeiros passos da construção de uma educação para todos.
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Chingore, T. (2021). Empoderamento e equidade de género: os desafios atuais da mulher moçambicana. Dialogia, (37), e17592. https://doi.org/10.5585/dialogia.n37.17592
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