Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) representam uma doença crônica e incapacitante, que preocupa a saúde pública mundial. Este estudo qualitativo fenomenológico teve como objetivo compreender o fenômeno "ser mulher trabalhadora de enfermagem vivenciando DORT". Participaram seis trabalhadoras de enfermagem, portadoras de DORT, cujas entrevistas foram norteadas pela questão: Gostaria que você me contasse a sua experiência, como é para você ser mulher, trabalhadora de enfermagem, convivendo com um distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho? Os discursos foram analisados segundo o referencial de Martin Heidegger e os resultados evidenciaram que ser trabalhadora de enfermagem portadora de DORT é uma experiência marcada pela angústia, uma vez que o cotidiano dessas mulheres é marcado por dor, limitação e exclusão no ambiente de trabalho.Los disturbios osteomusculares relacionados al trabajo (DORT), representan una enfermedad crónica e incapacitante, de carácter preocupante para la salud pública mundial. Este estudio de cualitativo fenomenológico ha buscado desvelar el fenómeno "ser mujer trabajadora de enfermería vivenciando DORT". Seis mujeres trabajadoras en enfermería, portadoras de DORT, fueran entrevistadas con la cuestión: Me gustaría que usted me contase su experiencia - como es para usted ser mujer, trabajadora de enfermería y conviviendo con disturbio osteomuscular relacionado al trabajo? Los discursos fueron analizados según Martin Heidegger. Los resultados demostraron que ser mujer, trabajadora de enfermería y portadora de DORT es una experiencia que hace emerger sentimientos de angustia, debido al cotidiano de esas mujeres, marcado por el dolor, limitaciones y prejuicio.Work-related musculoskeletal disorders (WRMD) represent a chronic and incapacitating disease, and a matter of concern to the public health worldwide. This qualitative phenomenological study aimed to reveal the phenomenon "being a female nursing professional living with WRMD". Six nursing professionals, suffering from WRMD, took part in the study. The interviews dealt with the guiding question: I would like you to tell me about your experience - how do you feel being a woman nursing professional, living with a work-related musculoskeletal disorder? Interviews were analyzed according to Martin Heidegger. Results showed that being a female nursing professional who suffers from WRMD is an experience which can give the anguish once the women daily is characterized by pain, limitations and prejudice in work environment.
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Baptista, P. C. P., Merighi, M. A. B., & Silva, A. (2011). Angústia de mulheres trabalhadoras de enfermagem que adoecem por distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Revista Brasileira de Enfermagem, 64(3), 438–444. https://doi.org/10.1590/s0034-71672011000300005
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