O artigo focaliza a construção das práticas reprodutivas no acesso à reprodução assistida na qual a sexualidade conjugal, a dinâmica familiar e as instâncias regulatórias se encontram imbricadas. Considerando a dimensão cultural e simbólica intrínseca à produção dos corpos, os processos identitários na cena contemporânea colocam desafios à concretização do desejo de filhos no âmbito das conjugalidades hétero ou homossexual. Abordam-se as regulamentações e instâncias decisórias relativas ao uso de tecnologias reprodutivas, bem como os elementos presentes na dinâmica conjugal que envolvem o desejo de uma reprodução “natural” via tecnologias médicas. Observa-se operarem parâmetros médicos e jurídicos prescritivos que não correspondem à experiência dos casais e indivíduos que recorrem às tecnologias de reprodução medicamente assistida.
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Moás, L. D. C., & Vargas, E. (2015). Gênero, conjugalidades e reprodução medicamente assistida: aspectos regulatórios e práticas em diferentes cenários. Mediações - Revista de Ciências Sociais, 20(1), 108. https://doi.org/10.5433/2176-6665.2015v20n1p108
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