Contexto: A pandemia do novo coronavírus mudou substancialmente a rotina diária de trabalho e sensação de segurança da população, e nos profissionais de saúde isto pode gerar sintomas de depressão, ansiedade, insônia e angústia. Objetivo: A pesquisa teve como objetivo avaliar a possível relação entre a saúde física de profissionais de saúde da atenção primária e a prevalência de transtornos mentais comuns(TMC) em duas unidades de saúde da família de Recife, no estado de Pernambuco-Brasil. Método: Trata-se de um desenho transversal analítico, utilizou um questionário sobre saúde física e o questionário Self Report Questionnaire 20 (SRQ-20). Resultados: Um total de 67 participantes responderam o questionário, sendo 87,3%(n=55) do gênero feminino, com média de idade 42,53(DP=10,12). A pandemia do novo coronavírus afetou a saúde física negativamente em 35,8%(n=24) dos participantes, e 64,2%(n=43) relataram não terem sofrido alteração. Em relação a TMC foi encontrado em 46,3%(n=31) das pessoas que responderam ao questionário. Foi significativa a razão de prevalência entre indivíduos que fazem atividade física e TCM 0,47(IC=0,27-0,83). Conclusão: Os resultados demonstram a necessidade do desenvolvimento de ações e estratégias que minimizem os efeitos da pandemia sobre as saúdes física e mental dos trabalhadores da atenção básica. Se houver secções dentro do resumo devem estar a negrito e iniciar-se numa nova linha
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Monte, C. D. (2022). Saúde física e mental de profissionais de unidades de saúde da família na pandemia do COVID-19. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, (27), 111–122. https://doi.org/10.19131/rpesm.328
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