Este trabalho foi desenvolvido em vale aluvial utilizado para pequena irrigação, com o objetivo de avaliar seu potencial hídrico na condição corrente de explotação e a relevância da interação rio-aquífero, mesmo em período seco. Utilizando-se o software Visual MODFLOW, foram avaliados os fluxos e a distribuição do potencial hídrico no vale, considerando o uso e ocupação do solo. Para calibração e validação do modelo, admitiu-se que as extrações do aquífero seguiram critério agronômico, baseado no consumo hídrico das culturas. Foram avaliados cenários com diferentes frações de lixiviação (de 20%, 50% e 100%) para investigar o efeito do acréscimo de extrações na potenciometria do aquífero, e sua influência no rebaixamento do lençol, principalmente durante o período de recessão hídrica. Além dos fluxos difusos na superfície (recarga e evaporação), foram consideradas contribuições oriundas da bacia hidrográfica circunvizinha. Constatou-se a importância da interação rio-aquífero nos seus níveis potenciométricos, podendo-se verificar que o aquífero aluvial está submetido a elevadas taxas de recarga, de modo que as taxas de bombeamento aplicadas não estão colocando em risco a sua sustentabilidade
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MONTEIRO, A., Montenegro, A., & Montenegro, S. (2014). Modelagem de Fluxo e Análise do Potencial Hídrico de Aquífero Aluvial no Semiárido de Pernambuco. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 19(3), 151–163. https://doi.org/10.21168/rbrh.v19n3.p151-163
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