O artigo analisa algumas iniciativas recentes de patrimonialização de comidas, saberes e práticas alimentares, no âmbito internacional e nacional. Na Unesco, são analisados os processos de reconhecimento, como “patrimônio cultural imaterial”, da dieta mediterrânea, da gastronomia tradicional mexicana, da comida gastronômica dos franceses, do Washoku (sistema culinário japonês) e do pão de gengibre da Croácia. Iphan já registrou como bens culturais imateriais: o ofício das baianas de acarajé, a produção tradicional de cajuína no Piauí, o modo artesanal de fazer queijo minas e o sistema agrícola tradicional do Rio Negro-AM. Há outras iniciativas em curso, como o ofício das tacacazeiras do Pará. O artigo discute os principais questionamentos em torno de tais iniciativas, e os potenciais avanços que elas podem representar para promover a diversidade alimentar como expressão da diversidade cultural.
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Santilli, J. (2015). O RECONHECIMENTO DE COMIDAS, SABERES E PRÁTICAS ALIMENTARES COMO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 10(3). https://doi.org/10.12957/demetra.2015.16054
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