Fundamentos: Os escores de risco são ferramentas utilizadas para indicar a probabilidade de ocorrência de certo evento cardiovascular e identificar previamente os indivíduos com baixo, médio e alto risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Objetivo: Estabelecer o risco cardiovascular dos usuários de um programa de atenção à saúde cardiovascular de uma universidade, bem como avaliar a relação dos mesmos com estilo de vida, dados clínicos, sociodemográficos e outros marcadores de risco cardiometabólico. Métodos: Estudo transversal com amostra de 197 participantes, dos quais foram coletados dados demográficos, antropométricos, clínico-metabólicos, hábitos alimentares e do estilo de vida por meio do Escore de Risco Global e do Escore de Risco de Framingham. Valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significante. Resultados: De acordo com o Escore de Risco de Framingham, 84% da população analisada foi considerada baixo risco e 16% de risco intermediário/alto, enquanto que, de acordo com Escore de Risco Global, 18% foram baixo risco, 45% de risco intermediário e 37% de alto risco para infarto ou morte por doença coronária em 10 anos. Conclusão: O excesso de peso corporal e os valores séricos de ácido úrico se demonstraram importantes marcadores de risco cardiovascular, além daqueles dos escores, de modo que deveriam ser considerados na prática clínica
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Rodrigues, J. S., Almeida, A. P. de, Rosa, C. de O. B., & Hermsdorff, H. H. M. (2017). Are Body Fat and Uric Acid Associated with Cardiovascular Risk Scores? Cross-Sectional Analysis in the PROCARDIO-UFV Trial. International Journal of Cardiovascular Sciences. https://doi.org/10.5935/2359-4802.20170060
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