Desde o século XVII, cria-se uma tradição interpretativa da obra de Espinosa afirmando a irrealidade dos seres finitos, à maneira dos panteísmos orientais. Tomando as versões antigas e recentes do suposto orientalismo espinosano, procuramos apontar seus equívocos. Para isto, tomamos as inovações de Espinosa na definição das idéias de substância e modo e o papel central da idéia de parte da Natureza para a compreensão dos modos finitos como realidades individuais e suas relações com a substância infinita.
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Chauí, M. (1994). A idéia de parte da natureza em Espinosa. Discurso, (24), 57–128. https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.1994.37991
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