Introdução: A poluição atmosférica compreende uma mistura complexa de diversos contaminantes particulados (fumaça de cigarro, gases de combustão veicular e compostos orgânicos voláteis, entre outros). Recentemente, algumas investigações revelaram a existência de associação direta entre a poluição atmosférica e as doenças de pele. Objetivos: Investigar e discutir aspectos relevantes no cenário da pesquisa epidemiológica que trata da relação entre a poluição atmosférica e as doenças de pele em humanos. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura científica nacional e internacional, que avaliou os artigos publicados na última década, que trataram de doenças de pele em humanos relacionadas à poluição atmosférica. Resultados: A presente revisão identificou 288 estudos que abordaram a temática, dos quais 34 atenderam aos critérios de inclusão previamente estabelecidos. Os resultados revelam que a exposição à fumaça de cigarro e às emissões veiculares está altamente associada com o desenvolvimento de várias doenças de pele, sendo o estresse oxidativo, com a participação de citocinas, a principal via inflamatória. Conclusão: Conclui-se que o controle da exposição ambiental é a principal forma de prevenção; e o tratamento das doenças de pele associadas à poluição atmosférica pode ser realizado por meio da utilização de drogas anti-inflamatórias e antioxidantes.
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Leite, J. O. B., & Pereira, B. B. (2017). Doenças da pele relacionadas à poluição do ar: uma revisão sistemática. Journal of Health & Biological Sciences, 5(2), 171–177. https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i2.1231.p171-177.2017
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