Abstract In light of the ongoing debate about the effectiveness of partial and impartial mediators, we examine how the Venezuelan government’s and the opposition’s perceptions of UNASUR and its good offices influenced its role as facilitator of dialogue between the two parties. We do so on the basis of interviews with key actors linked to the process, as well as a review of the literature and documentary sources. We find that, although there was a perception of lack of neutrality on the part of the mediators involved in the UNASUR effort to facilitate a dialogue in Venezuela, the parties themselves accepted the role of these mediators because they perceived that, through their means, they could achieve beneficial outcomes. Hence, we agree with various authors that the parties’ perception of a mediator is key. Nonetheless, we make a distinction between two types of perceptions that correspond to two types of legitimacy that a mediator can enjoy: ideological legitimacy and pragmatic legitimacy. We argue that the second type is essential and can explain the significant role that biased mediators play in various conflicts, such as that in Venezuela.Resumo À luz do debate em curso sobre a eficácia dos mediadores parciais e imparciais, examinamos como as percepções do governo venezuelano e da oposição da UNASUL e seus bons ofícios influenciaram seu papel como facilitador do diálogo entre as duas partes. Fazemos isso com base em entrevistas a atores-chave ligados ao processo, bem como uma revisão da literatura e fontes documentais. Descobrimos que, embora houvesse uma percepção de falta de neutralidade em nome dos mediadores envolvidos no esforço da UNASUL para facilitar um diálogo na Venezuela, as próprias partes aceitaram o papel desses mediadores porque perceberam que, através de seus meios, poderiam alcançar resultados benéficos. Por isso, concordamos com vários autores que a percepção das partes de um mediador é fundamental. Não obstante, fazemos uma distinção entre dois tipos de percepções que correspondem a dois tipos de legitimidade que um mediador pode desfrutar: legitimidade ideológica e legitimidade pragmática. Argumentamos que o segundo tipo é essencial e pode explicar o papel significativo que os mediadores tendenciosos desempenham em vários conflitos, como na Venezuela.
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Cevallos, P. P., & Cécile, M. (2019). UNASUR in Venezuela: Mediation, Bias and Legitimacy. Contexto Internacional, 41(3), 579–598. https://doi.org/10.1590/s0102-8529.2019410300005
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