A nefropatia diabética (ND) é resultado da microangiopatia proveniente da Diabete Mellitus que afeta a estrutura e a funcionalidade renal. Acomete, aproximadamente, 10 a 40 % dos indivíduos portadores de diabetes e constitui a principal causa de doença renal crônica em pacientes que iniciam hemodiálise. Alguns fatores de riscos estão associados ao desenvolvimento e à progressão da ND, sendo os mais definidos na literatura a hiperglicemia e a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Além disso, tem sido sugerido que o hábito de vida, a predisposição genética e as complicações como obesidade, retinopatia diabética e neuropatia autonômica estão associados a um risco aumentado de desenvolvimento de ND. Nesse contexto, a avaliação da função renal revela-se como uma prática eficaz na redução da morbimortalidade por ND, pois permite a identificação precoce das possíveis alterações renais. O diagnóstico se dá, principalmente, pela diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG) e pela elevada excreção urinária de albumina (EUA), além de novos métodos, como o Proteoma e a dosagem de TGF-β1. As abordagens terapêuticas incluem o controle da glicemia, da HAS, da dislipidemia e de alguns hábitos como o fumo, a atividade física e a alimentação, que influenciam diretamente no quadro clínico do paciente.
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Maciel, R. O., Vasconcelos, M. R. S. A., & Andrade, C. R. (2019). Nefropatia diabética - incidência e fatores de risco associados. Brazilian Journal of Health Review, 2(4), 3808–3823. https://doi.org/10.34119/bjhrv2n4-142
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