Abstract Leishmaniasis is a major public health problem worldwide. Because Leishmania can adapt to new hosts or vectors, knowledge concerning the current etiological agent in dogs is important in endemic areas. This study aimed to identify the Leishmania species detected in 103 samples of peripheral blood from dogs that were naturally infected with these protozoa. The diagnosis of leishmaniasis was determined through parasitological examination, the indirect enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and the polymerase chain reaction (PCR). The Leishmania species were identified by means of PCR-restriction fragment length polymorphism (PCR-RFLP). The samples were subjected to PCR using oligonucleotide primers that amplify the intergenic region ITS1 of the rRNA gene in order to identify the species. The amplified DNA was digested using the restriction enzyme HaeIII. A restriction profile identical to L. amazonensis was shown in 77/103 samples and the profile was similar to L. infantum in 17/103. However, a mixed profile was shown in 9/103 samples, which impeded species identification. In conclusion, the infection in these dogs was predominantly due to L. amazonensis, thus indicating that diagnosing of cases of canine leishmaniasis needs to be reexamined, since the causative agent identified is not restricted to L. infantum.Resumo Leishmaniose é um grande problema de saúde pública global. Devido à adaptação de Leishmania a novos hospedeiros ou vetores, conhecimentos sobre o agente etiológico atual em cães é importante em áreas endêmicas. Este estudo teve como objetivo identificar as espécies de Leishmania detectadas em 103 amostras de sangue periférico de cães naturalmente infectados com este protozoário. O diagnóstico de leishmaniose foi determinado por exame parasitológico, ensaio imunoenzimático (ELISA) e a reação em cadeia da polimerase (PCR). A identificação das espécies de Leishmania foi realizada por PCR – seguido da análise do polimorfismo no comprimento de fragmentos de restrição (PCR-RFLP). As amostras foram submetidas a PCR utilizando-se iniciadores oligonucleotídicos que amplificam a região intergénica ITS1 do gene de rRNA para identificar as espécies, o DNA amplificado foi digerido com a enzima de restrição HaeIII. Observou-se que 77/103 amostras mostraram um perfil de restrição idênticos a L. amazonensis, 17/103 foram semelhantes para L. infantum; 09/103 mostraram um perfil misto, o que impediu a identificação da espécie. Em conclusão, a infecção nestes cães era predominantemente devido a L. amazonensis, indicando que o diagnóstico de casos de leishmaniose canina precisa ser reexaminada, já que o agente causador não está restrito a L. infantum.
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Sanches, L. da C., Martini, C. C. de, Nakamura, A. A., Santiago, M. E. B., Dolabela de Lima, B., & Lima, V. M. F. de. (2016). Natural canine infection by Leishmania infantum and Leishmania amazonensis and their implications for disease control. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, 25(4), 465–469. https://doi.org/10.1590/s1984-29612016071
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