Introdução: No corpo humano, o conteúdo total de ácido hialurônico (AH) encontrado é de aproximadamente 15g a cada 70kg e metade encontra-se na pele mais especificamente entre a derme e epiderme. Com o passar dos anos, observa-se um declínio da sua produção endógena alterando seu volume, hidratação, sustentação e elasticidade, deixando a pele com um aspecto mais envelhecido. Objetivo: Avaliar o impacto da suplementação oral do ácido hialurônico no envelhecimento cutâneo. Material e Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas principais bases de dados em saúde MEDLINE, LILACS e SCIELO, utilizando os descritores em Ciências da Saúde (DeCS): ácido hialurônico, envelhecimento cutâneo e pele, nos idiomas português e inglês, considerando os últimos 5 anos. Resultado: Foram encontrados 51 estudos, 5 foram incluídos e 46 excluídos por não atenderem os critérios de elegibilidade. Os estudos observados sugerem que a ingestão de AH via oral aumenta a hidratação e diminui as linhas de expressão, sendo um possivel tratamento na prevenção do envelhecimento da pele. Sua utilização como suplemento oral também é relativamente nova em comparação com outros nutrientes usados para a pele seca e o seu envelhecimento. Conclusão: O AH possibilitou melhora na hidratação e na elasticidade da pele. Nesta revisão, a suplementação oral de diferentes doses e pesos moleculares apresentaram benefícios na saúde da pele. Entretanto, são necessários estudos clínicos randomizados para confirmar seus efeitos e estabelecer o peso molecular ideal, bem como, a dose adequada para minimizar os sinais clínicos do envelhecimento cutâneo.
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Barrichello, B., Suzuki, V., Kuster, F., Abrahão, F., Da Silveira Gonçalves, J., Deutsch, G., … Masako Ferreira, L. (2021). Efeitos da administração oral do ácido hialurônico no envelhecimento cutâneo: uma revisão. Revista Científica de Estética e Cosmetologia, 1(1), 39–43. https://doi.org/10.48051/rcec.v1i1.23
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