Considerando a crescente possibilidade de inserção de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica (SFCR) nos lares brasileiros, simulações tanto a respeito do comportamento do sistema como da quantidade de energia entregue à rede se fazem necessárias. Nesse ínterim, avaliou-se a produção de energia entre duas tecnologias diferentes em dias específicos do ano – solstícios de inverno e verão -, com estimativas computacionais. Levam-se em conta dois dados na análise computacional: temperatura do ar e irradiância. A irradiância é calculada através do Modelo de Hottel para céu claro, e a temperatura do ar foi obtida no INMET. Analisou-se a potência gerada pelo painel fotovoltaico em operação a cada hora em comparação com a potência na condição padrão, bem como a variação do fator de forma nos diferentes dias analisados e em dois ângulos de instalação. Das duas tecnologias simuladas, verificou-se que o silício multicristalino está mais sujeito à variabilidade térmica, de forma que, na simulação para o solstício de inverno, a produção de energia tende a se equiparar a do silício monocristalino, sugerindo que essa tecnologia pode ser uma alternativa mais barata em locais onde predomine baixa incidência de irradiância e temperaturas mais amenas.
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Rôssa, C. H., Dias, J. B., & Macagnan, M. H. (2016). Estimativa das perdas térmicas na produção de energia de duas tecnologias de células fotovoltaicas. Revista Brasileira de Energia Solar, 6(1). https://doi.org/10.59627/rbens.2015v6i1.137
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