Objetivos: conhecer a frequência e os tipos de traumas perineais em partos vaginais, bem como verificar a associação da paridade, posição do parto e peso do recém-nascido com a situação perineal após o nascimento. Métodos: Estudo observacional, retrospectivo, de corte transversal, realizado em um Centro de Parto Normal, localizado no Município de São Paulo. A população foi constituída por todos os registros de partos vaginais, no período de janeiro de 2017 a janeiro de 2018. Resultados: dos 2367 partos registrados, em 1629 (68,7%) houve traumatismo perineal, sendo as lacerações de 1º grau as mais prevalentes (43,9%). Nas primíparas e nos partos em posição litotômica e semi-sentada houveram maiores percentuais de episiotomia (<0,0001). Quando o peso do recém-nascido era menor do que 2500 gramas, foi maior o percentual de períneo íntegro e nos maiores de 4000 gramas, foi maior o percentual de lacerações de segundo grau (<0,0001). Conclusão: Houve influência das variáveis estudadas na situação do períneo após o nascimento. O trauma perineal continua a ser uma preocupação, devido à sua prevalência e consequências futuras às mulheres. Conhecer os fatores que podem influenciar a sua ocorrência é essencial para a melhoria da assistência obstétrica.
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Rodrigues, K. J. D., Rocha, C. A., Westphal, F., & Goldman, R. E. (2021). FATORES INTERVENIENTES NO COMPORTAMENTO DA MUSCULATURA PERINEAL EM PARTURIENTES DE CENTRO DE PARTO NORMAL. Revista de Enfermagem UFPE on Line, 15(1). https://doi.org/10.5205/1981-8963.2021.247891
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