Este texto analisa o programa Luz para Todos no período de 2004 a 2011. Durante este período o programa sofreu alterações e prorrogações para seu prazo de conclusão. O presente artigo questiona até que ponto o Luz Para Todos é uma política pública que não foi executada da maneira prevista e somente teve os prazos alterados e em que medida as alterações foram consequências de novos fatos surgidos ao longo da execução do projeto. A análise é realizada a partir do ponto de vista de um policy cycle, através de análise de documentos do Ministério das Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, além da legislação correspondente. Concluiu-se que o Luz para Todos tem as fases características de um policy cycle e que se trata de uma política que se retroalimenta a partir de dados da fase de execução, gerando a continuidade do processo.
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Lisboa, M. T. (2017). O Policy Cycle e o Programa “Luz para Todos.” Revista Brasileira de Políticas Públicas e Internacionais - RPPI, 2(1), 157–183. https://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2017v2n1.32600
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