O uso popular de plantas é uma arte muito antiga fundamentada no acúmulo de informações repassadas por meio de sucessivas gerações. A etnobotânica e a etnofarmacologia são considerados ferramentas importantes no resgate de saberes tradicionais das sociedades humanas, passadas e presentes, e suas interações com as plantas e a geração de conhecimento científico e tecnológico voltados para o uso sustentável dos recursos naturais, e estão diretamente ligados com o mercado fitoterápico. A Tropaeolum majus L. conhecida popularmente como capuchinha, chaguinha ou nastúrcio pertence à família Tropaeolaceae é uma espécie amplamente cultivada no Brasil, tanto para fins ornamentais, medicinais e alimentícios. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) orienta e recomenda o cultivo desta espécie para fins alimentares e medicinais. Diante dessa realidade, inúmeros estudos foram realizados com essa espécie no intuito de comprovar sua eficácia, segurança e qualidade. A partir do levantamento bibliográfico sobre a etnobotânica, etnofarmacologia, farmacologia e toxicologia da espécie em questão, observou-se que existem vários trabalhos publicados que justificam a utilização desta espécie, tanto no uso medicinal quanto alimentício, podendo-se lançar no mercado de produtos naturais um novo fitoterápico promissor, cujos estudos encontram-se bem definidos e justificados.
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Zardo, A., Otenio, J. K., Lourenço, E. L. B., Junior, A. G., & Jacomassi, E. (2016). LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES ETNOBOTÂNICAS, ETNOFARMACOLÓGICAS E FARMACOLÓGICAS REGISTRADAS NA LITERATURA SOBRE Tropaeolum majus L. (CHAGUINHA). Arquivos de Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 20(3). https://doi.org/10.25110/arqsaude.v20i3.2016.5883
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