Inteligências múltiplas de Gardner: É possível pensar a inteligência sem um factor g?

  • Almeida L
  • Ferrando M
  • Ferreira A
  • et al.
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Abstract

Em resposta às críticas de falta de inovação no método dos testes e de pouca atenção às variáveis sócio-culturais na avaliação da inteligência, Gardner (1983, 1999) avança com a teoria das Inteligências Múltiplas (MI) e com tarefas mais ecológicas e próximas do quotidiano dos sujeitos para a sua avaliação. No quadro do Projecto Spectrum, várias tarefas são propostas para a avaliação das MI, considerando-se neste estudo 6 tarefas cobrindo outras tantas inteligências: naturalística, linguístico-verbal, corporal-cinestésica, visuo-espacial, musical e lógico-matemática. Um total de 294 crianças entre os 5 e os 7 anos foram avaliadas com essas tarefas. Os resultados obtidos sugerem que, se ao nível da precisão, os índices de consistência interna podem ser considerados apropriados, já em relação à validade de constructo subsistem as reservas colocadas ao modelo teórico de Gardner. Com efeito, e ao contrário das posições de Gardner é defensável um factor geral, mesmo não explicando mais que 40% da variância dos resultados, e por outro lado não emergem neste estudo factores que pudessem agrupar algumas destas inteligências, como é proposto mais recentemente por Gardner.

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Almeida, L. S., Ferrando, M., Ferreira, A. I., Prieto, M. D., Fernández, M. C., & Sainz, M. (2009). Inteligências múltiplas de Gardner: É possível pensar a inteligência sem um factor g? Psychologica, (50), 41–55. https://doi.org/10.14195/1647-8606_50_3

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