Precarização do trabalho docente e os impactos na saúde – o professor no seu limite.

  • Lemos D
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O objetivo do presente artigo é fazer uma análise do trabalho docente nas Universidades Federais a partir do fenômeno da precarização social do trabalho e de seus impactos na saúde. Descreve as dimensões fundamentais desse processo tais como: intensificação do trabalho a partir da multiplicidade de tarefas, os obstáculos e significados da captação de recursos para a pesquisa,as contradições entre a formação e as demandas do sistema universitário, a degradação da sociabilidade acadêmica e o consequente afastamento dos movimentos coletivos de reivindicação, o excesso de controle externo à Universidade, a ilusão de autonomia e finalmente a perda da saúde.A análise dos dados demonstra que a principal contradição vivida pelo docente é o fato de que a autonomia percebida pelo mesmo não é a exercida, uma vez que está submetido a diversos controles internos e externos do sistema meritocrático, cujas exigências ultrapassam a capacidade física e psíquica do professor para responder adequadamente, pressionando o seu limite bio-psico-social. Entretanto, compreender o processo de precarização e alienação é a base para a transformação e emancipação daqueles que possuem o papel fundamental de desenvolver as capacidades humanas e que, precisam de qualidade de vida no trabalho, de um trabalho decente.

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Lemos, D. V. da S. (2013). Precarização do trabalho docente e os impactos na saúde – o professor no seu limite. Revista Entreideias: Educação, Cultura e Sociedade, 3(1). https://doi.org/10.9771/2317-1219rf.v3i1.7028

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