Vários fatores interferem na produtividade da cultura do milho (Zea mays L.), destacando-se densidade de plantas e dose de nitrogênio (N). Objetivou-se, com este estudo, avaliar a interferência de densidades de plantas e doses de N, no cultivo de milho safrinha em Dois Vizinhos – PR. Foram avaliadas duas densidades de semeadura (45.000 e 55.000 plantas ha-1) e quatro doses de N (0, 50, 100 e 150 kg ha-1). Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com parcelas subdivididas. A semeadura foi realizada em 15 de janeiro de 2015, utilizando o híbrido Dow AgroSciences 2B587Hx. As doses de N foram aplicadas em cobertura, quando as plantas estavam em estádio vegetativo V4. Foram avaliados os seguintes caracteres agronômicos: diâmetro do colmo, altura da primeira espiga, altura de planta, estande de plantas, quantidade de espigas, porcentagem de restolhos, fileiras por espiga, grãos por fileira, massa de 1.000 grãos e produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância, e, quando significativo, aplicou-se teste de média para as densidades e análise de regressão para as doses de N. Não foi constatada interação entre os fatores avaliados, porém o aumento da dose de N proporcionou acréscimo linear no diâmetro do colmo, altura de plantas, altura de inserção da espiga, massa de 1.000 grãos e produtividade. A densidade de 55.000 plantas ha-1 resultou em menor diâmetro do colmo e número de grãos por fileira, mas apresentou estande de plantas superior, com maior quantidade de espigas e consequentemente, maior produtividade de grãos, sendo adequada à cultura.
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Batista, V. V., Oligini, K. F., Giaretta, R., Rabelo, P. R., Adami, P. F., & Link, L. (2019). Densidade de plantas e doses de nitrogênio no cultivo de milho safrinha no Paraná. Agrarian, 12(45), 296–307. https://doi.org/10.30612/agrarian.v12i45.7485
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