Introdução: medidas autorreferidas de massa e estatura têm sido utilizadas para avaliação do estado nutricional em estudos epidemiológicos. Objetivo: verificar a validade da massa e da estatura autorreferidas, bem como do índice de massa corporal (IMC) obtido com estes valores. Método: participaram 395 homens e 549 mulheres . Os dados foram coletados entre estudantes da Universidade Santa Cecília - Santos. Todos os sujeitos referiam a sua massa e estatura, para a realização das medidas em seguida.Utilizou-se o teste t de Student para amostras dependentes para comparação das médias, a correlação linear de Pearson (r) e Coeficiente de Correlação Intraclasse (R) entre as duas formas de obtenção dos resultados. Resultados: os homens autorreferiram de forma válida tanto sua massa (p=0,125; r=0,963; R=0,912) quanto sua estatura (p=0,058; r=0,974; R=0,921), validando a avaliação do estado nutricional. Já as mulheres tenderam a subestimar sua massa corporal (p=0,000; r=0,882; R=0,888) e superestimar sua estatura (p=0,000; r=0,854; R=0,814), causando subestimativa no valor de IMC. Conclusão: para o grupo estudado não seria válido utilizar as medidas autorreferidas de massa e estatura das mulheres para estimativa do seu estado nutricional pelo índice de massa corporal.
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Pregnolato, T. D. S., Mesquita, L. M., Ferreira, P. G., Santos, M. M., Santos, C. C. dos, & Costa, R. F. da. (2009). Validade de medidas autorreferidas de massa e estatura e seu impacto na estimativa do estado nutricional pelo índice de massa corporal. Journal of Human Growth and Development, 19(1), 35. https://doi.org/10.7322/jhgd.19900
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