Medicamento é todo produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Quem nunca tomou um remédio sem prescrição após uma dor de cabeça ou febre? Ou pediu opinião a um amigo sobre qual medicamento ingerir em determinadas ocasiões? Segundo a OMS em todo mundo, 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta, Cerca de 1/3 da população mundial tem carência no acesso a medicamentos essenciais e, mais de 50% de todos os medicamentos receitados são dispensáveis ou são vendidos de forma inadequada. A automedicação e uso indiscriminado de medicamentos são práticas muito comuns entre os guineenses. Isto se deve, além do fator econômico e cultural, como também ao analfabetismo. A população consumidora comum não tem preparo ou hábito de ler bula, então, uma pessoa gripada pode tomar um comprimido de paracetamol para dor e outro para congestão nasal, sem saber que o segundo contém uma dose plena da mesma droga. Isto é muito frequente. Esta prática, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências mais graves do que se imagina. No brasil por exemplo segundo dados de Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), só em 2003, os medicamentos foram responsáveis por 28,2% dos casos de intoxicação registrados no país. Mas como as pessoas se intoxicam? De vários modos, a maior parte delas acidental, por desconhecimento dos riscos de cada composto. Muitos são os perigos de se ingerir medicamentos sem o conhecimento de um médico e/ou orientação de um farmacêutico. Alguns medicamentos podem ter seus efeitos potencializados ou até mesmo anulados quando administrados com outras medicações, determinados alimentos e bebidas alcoólicas.
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Rangel-Yagui, C. de O. (2007). Farmacologia integrada. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 43(3), 489–489. https://doi.org/10.1590/s1516-93322007000300018
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