O comércio de produtos zooterápicos na cidade de Feira de Santana, Bahia, Brasil

  • Andrade J
  • Costa Neto E
N/ACitations
Citations of this article
18Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

Este artigo discute o uso de animais comercializados com finalidade medicinal e mágico-ritual na cidade de Feira de Santana, estado da Bahia, nordeste do Brasil. Os dados foram obtidos em outubro e novembro de 2003 por meio de entrevistas livres e semi-estruturadas realizadas com cinco homens e quatro mulheres, cujas idades variaram de 17 a 54 anos. Estes eram lojistas e vendedores ambulantes. Parte das entrevistas foi registrada em fitas micro-cassetes e tanto as transcrições quanto as fitas estão mantidas no Laboratório de Etnobiologia da Universidade Estadual de Feira de Santana. Foram registrados 16 tipos de animais comercializados para diversos fins medicinais e mágico-rituais. Os entrevistados forneceram dados sobre: os modos de preparo e de administração dos produtos; como eles são obtidos; valores de compra e venda; parcela da população que adquire esses produtos; e como eles mesmos adquiriram conhecimentos a respeito da prática zooterapêutica. O comércio de produtos animais em estabelecimentos comerciais, em feiras livres ou em barracas ambulantes nas ruas da cidade resulta em uma prática que impõe riscos aos comerciantes, visto que é ilegal negociar com produtos de origem animal extraídos da natureza. No entanto, tais produtos são importantes tanto para os indivíduos que os vendem quanto para aqueles que os compram. Deve-se buscar, pois, um uso de recursos animais que seja mais ecológica e eticamente sustentável.

Cite

CITATION STYLE

APA

Andrade, J. N., & Costa Neto, E. M. (2006). O comércio de produtos zooterápicos na cidade de Feira de Santana, Bahia, Brasil. SITIENTIBUS Série Ciências Biológicas, 6, 37–43. https://doi.org/10.13102/scb8146

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free