Objetivo: Avaliar os riscos do uso de cigarros eletrônicos como alternativa ao convencional. Revisão bibliográfica: Os cigarros eletrônicos têm sido utilizados como uma alternativa na cessação tabágica. Contudo, liberam quantidades consideráveis de nicotina e outras substâncias, muitas vezes não esclarecidas pelo fabricante, como o óleo de tetra-hidrocanabinol (THC). Além disso, a comercialização, importação e a publicidade no Brasil são proibidas, mas a venda é feita de forma clandestina. As evidências científicas sobre os danos causados pelos cigarros eletrônicos a longo prazo, são inconclusivas. Alguns estudos in vitro mostraram alterações na mucosa respiratória, assemelhando-se aos prejuízos causados pelos cigarros tradicionais. Em 2019, a Lesão Pulmonar Associada ao uso de Produtos com Cigarro Eletrônico ou Vaping (EVALI), foi descrita como uma doença respiratória aguda ou subaguda que pode evoluir ao óbito. Considerações finais: Portanto, ainda há dificuldade em classificar os cigarros eletrônicos como medicina auxiliar no uso de nicotina, porém é recomendado não usar seus produtos, principalmente com THC e obtidos de fontes informais.
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Vargas, L. S., Araújo, D. L. M. de, Noronha, L. C., Carvalho, L. A. A., Mota, M. F. Q., Alvarenga, F. P., … Barbosa, A. C. A. (2021). Riscos do uso alternativo do cigarro eletrônico: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Científico, 30, e8135. https://doi.org/10.25248/reac.e8135.2021
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