Os níveis de desqualificação resultantes do processo de “heteronormatização compulsória” que incidem nas pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Bigêneros, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Queers, Questionadores, Intersexos, Indecisos, Assexuados e Aliados emergem nas mais diversas instâncias. Como agente de diálogo, a escola tem se caracterizado como um local estratégico de implementação de políticas públicas e, nesse contexto, emergem ações como os programas Escola sem Homofobia e Saúde e Prevenção na Escola. Com o intuito de promover a discussão acerca de estratégias desenvolvidas no cenário nacional, traz-se à discussão seus produtos: Kit Gay, Guia de Adolescentes e Jovens para a Educação entre Pares e Histórias em Quadrinhos. Utilizando a pesquisa bibliográfica como metodologia, faz-se um recorte de uma dissertação de mestrado de forma a trazer a teoria dos Estudos Culturais como sustentáculo do discurso. Diante da suspensão governamental desses materiais, percebe-se o quão difícil é levantar-se contra a opinião pública. Contudo, a recusa da maioria não dá ao Estado o direito de reter direitos básicos das minorias.
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OLIVEIRA JÚNIOR, I. B., & BRAGA, E. R. M. (2015). Diversidade sexual e homofobia: a cultura do “desagendamento” nas políticas públicas educacionais. Praxis Educativa, 10(1), 35–53. https://doi.org/10.5212/praxeduc.v.10i1.0002
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