Ecossocialismo, romantismo e (auto)crítica da modernidade em Michael Löwy

  • Querido F
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Partindo da concreticidade da crise ecológica e das transformações contemporâneas no âmbito dos processos de acumulação capitalista, o objetivo geral deste artigo é versar algumas notas preliminares a propósito da perspectiva teórica e política do assim chamado ecossocialismo, tal qual formulado em Michael Löwy. “Corrente de pensamento e de ação” cuja resposta à crise ecológica, a um só tempo romântica e socialista, constitui igualmente uma crítica às potencialidades destrutivas contidas no interior do paradigma societário e produtivo da modernidade. Neste trajeto, busca -se uma aproximação à apropriação löwiniana da obra de Walter Benjamin, especialmente de sua crítica do “progresso” moderno e das ideologias apologetas da “modernização”. Almeja -se assim antever a forma através da qual Michael Löwy e os ecossocialistas respondem às profundas transformações da (pós) modernidade capitalista contemporânea, com ênfase particular sobre um argumento central projetado na obra do intelectual franco -brasileiro, qual seja: a defesa da necessidade de que o marxismo radicalize “sua crítica da modernidade, do paradigma da civilização ocidental, industrial, moderna, burguesa” (LÖWY, 2000c, p.242), argumento que o levaria, já em meados da década de 1980, a valorizar as potencialidades revolucionárias subjacentes a crítica romântica da modernidade. Por fim, indaga -se sobre a projeção ecossocialista da necessidade de superação revolucionária do paradigma civilizatório propalado pelo capitalismo moderno

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Querido, F. M. (2008). Ecossocialismo, romantismo e (auto)crítica da modernidade em Michael Löwy. Plural (São Paulo. Online), 15, 65. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2008.75228

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