Nos muitos trabalhos que tentam resgatar "o ator" em algum sentido, existe uma tendência a evitar questões de subjetividade, ou seja, "estruturas de sentimento" complexas (na expressão de Raymond Williams). Este artigo retorna ao trabalho de Max Weber e Clifford Geertz para considerar várias questões de subjetividade, incluindo tanto ansiedades existenciais fundamentais como construções sociais e históricas específicas de "consciência". O artigo conclui com uma releitura de vários textos recentes sobre a consciência pós-moderna como uma configuração específica de ansiedades, ligadas a formações do "capitalismo tardio".In the many works that try to bring back 'the actor' in some sense, there is a tendency to avoid questions of subjectivity, that is, complex 'structures of feeling' (in Raymond Williams's phrase). This article returns to the work of Max Weber and Clifford Geertz to consider various issues of subjectivity, including both fundamental existential anxieties, and specific cultural and historical constructions of 'consciousness'. The article concludes with a rereading of several recent texts on postmodern consciousness as a specific configuration of anxieties, tied in turn to formations of 'late capitalism'.
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Ortner, S. B. (2007). Subjetividade e crítica cultural. Horizontes Antropológicos, 13(28), 375–405. https://doi.org/10.1590/s0104-71832007000200015
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