Los Anclajes Socio-existenciales: El Caso de las Expectativas de Futuro

Abstract

RESUMEN El objetivo de este artículo es discutir el trabajo que desarrollan los individuos para sostenerse en la vida social, centrándose en la cuestión de los “anclaje socio-existenciales”, y en particular en un tipo de estos: las expectativas de futuro. Luego de una revisión del debate teórico y basándose sobre los resultados de una investigación empírica cualitativa para el caso de Chile, el texto analiza la manera en que en la sociedad chilena la figura de la ida al Sur-Campo se constituye como fundamento de estas expectativas de futuro y actúa como ancla para las existencias sociales. Este análisis permitirá argumentar que los “anclaje socio-existenciales” son activos en los individuos concretos pero son socialmente compartidos y pueden ser entendidos como una respuesta, con matices según grupo social, a la vez singular y general, a las exigencias estructurales a las que se está expuesto en un momento histórico determinado.RESUMO O objetivo deste artigo é discutir o trabalho que os indivíduos desenvolvem para se sustentar na vida social, enfocando a questão das “âncoras sócio-existenciais” e, em particular, sobre um deles: as expectativas do futuro. Após uma revisão do debate teórico e com base nos resultados de uma pesquisa empírica qualitativa para o caso do Chile, o texto analisa a forma como na sociedade chilena a figura da ida ao Campo-Sul constitui-se como fundamento dessas expectativas de futuro e atua como uma âncora para as existências sociais. Esta análise permitirá argumentar que as “âncoras sócio-existenciais” estão ativas em indivíduos específicos, mas são socialmente compartilhadas e podem ser entendidas como uma resposta, com nuances de acordo com o grupo social, ao mesmo tempo singular e geral, às exigências estruturais às quais é exposto em um determinado momento histórico.ABSTRACT The goal of this article is to discuss the work that individuals develop to sustain themselves in social life, focusing on the question of “socio-existential anchors”, and in particular on one type of these: the expectations of the future. After a review of the theoretical debate and based on the results of a qualitative empirical research for the case of Chile, the text analyzes the way in which the figure of the going to the South-Field is constituted as the foundation of these expectations of the future and acts as an anchor for social existences. This analysis will allow to argue that the “socio-existential anchors” are active in specific individuals but are socially shared and can be understood as a response, with nuances according to social group, at once singular and general, to the structural requirements to which it is exposed at a certain historical moment.