Em uma ninhada de gatos, os filhotes são fenotipicamente bem diferentes entre si – a cor da pelagem, o tamanho, o peso e o comportamento são as características mais facilmente reconhecidas. Ainda que eventos de mutação e crossing-over potencializem a variabilidade genética e sejam sempre os mais citados e valorizados por alunos e professores, a diversidade observada entre gatos é, principalmente, resultado da segregação cromossômica independente, tanto de cromossomos sexuais como dos autossomos, na formação de gametas. No caso dos gatos, a segregação dos cromossomos sexuais implica não somente na determinação do sexo, mas também na coloração da pelagem, já que existem genes para essa característica no cromossomo X desses animais. Nesta atividade, vamos simular um cruzamento de gatos e analisar a variabilidade fenotípica entre os indivíduos da ninhada por meio de algumas características genotípicas sugeridas, inclusive a cor das manchas da pelagem. Para isso, estabeleceremos uma analogia entre os cromossomos dos gatos (autossomos e sexuais) com cartas desenvolvidas para a realização da atividade. No caso de fêmeas, moedas serão utilizadas para decidir qual dos cromossomos sexuais será inativado, e os alelos de um gene no cromossomo X responsável pela cor de manchas da pelagem evidenciarão a variabilidade fenotípica dessa característica, mesmo em uma situação fictícia de clonagem.
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Capelli, L. P., & Silveira, R. V. M. da. (2009). O “X” da questão. Genética Na Escola, 4(1), 17–24. https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2009.73
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