A mídia e a democracia, assim como Cagney e Lacey ou Starsky e Hutch, são inseparáveis. Não se pode ter um sem ter o outro. A livre troca de ideias, informações e símbolos que alimentam os cidadãos e reconstitui o sistema como um todo tem sido há muito vista como uma das bases de sociedades democráticas. De fato, uma parafernália normativa complexa emergiu para descrever as principais responsabilidades dadas à mídia no surgimento e manutenção da democracia: como um vigilante de poderes desconhecidos, uma tribuna para a população, um defensor das minorias, um quarto poder e uma esfera pública. Diz-se que a mídia livre fornece o oxigênio, a lubrificação ou, mesmo, que é os tendões de uma democracia funcional e robusta.
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Fenton, N., & Freedman, D. (2018). Democracia fake, más notícias. Comunicação & Educação, 23(1), 107–126. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v23i1p107-126
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