Partindo do projeto Bandeiras que o artista pernambucano Lourival Cuquinha vem desenvolvendo desde 2012, o presente texto procura se deter nas manifestações do valor, seja na forma do dinheiro, seja na forma do ouro, da obra poética de Manuel Bandeira, especialmente em dois poemas de Lira dos cinqüent´anos, “Carta de Brasão” e “Ouro Preto”, junto com alguns dos aqui chamados, seguindo nisso ao próprio poeta, “poemas pobres” de Mafuá do Malungo. O lugar que ocupa o dinheiro (e a poesia entendida enquanto trabalho) numa divisão esquemática da obra poética de Manuel Bandeira acabará mostrando as fraquezas fundamentais desta, abrindo passo a uma concepção pós-aurática ou an-autonómica da obra de arte.
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Correa, J. (2020). Bandeiras. Boletim de Pesquisa NELIC, 19(30), 71–85. https://doi.org/10.5007/1984-784x.2019v19n30p71
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