A trajetória de resistência e luta das mulheres consolidou a igualdade de direitos e continua ampliando, dia a dia, o movimento pela igualdade na vida, nos novos espaços que vão sendo conquistados. A história demonstra que as primeiras conquistas específicas das mulheres se deram não só por meio da luta pela igualdade legal e contra as restrições dos seus direitos, mas também por meio da luta pela eliminação das barreiras que lhes impediam o desenvolvimento como pessoas. Na sociedade em que o desenvolvimento humano é preterido em função dos interesses econômicos submetidos à cultura patriarcal, concretiza-se uma contradição: homens e mulheres são considerados cidadãos e cidadãs, mas a vivência de sua plena cidadania dependerá de sua condição de gênero e de classe social. Este artigo objetiva promover uma reflexão acerca da evolução da mulher no contexto organizacional sob o enfoque das diversas teorias feministas, que possibilitaram compreender as diferentes formas de construção da identidade social e individual da mulher e refletir sobre as relações de gênero: como se criam, se transformam ou se mantêm na sociedade.
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Santos, S. P. dos. (2012). AS TEORIAS FEMINISTAS E A EVOLUÇÃO DAS RELAÇÕES DE GÊNERO NA SOCIEDADE. Publicatio UEPG: Ciencias Sociais Aplicadas, 20(2), 213–223. https://doi.org/10.5212/publicatioci.soc.v.20i2.0008
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