Porque Kant não definiu explicitamente o papel dos diversos sujeitos ligados entre si (o empírico, o prático e o transcendental), pode-se verificar, como atual consequência, que alguns autores concebem o sujeito transcendental como um mediador entre mundo sensível e mundo inteligível, pelo que deixam de considerar que a ponte entre ambos mundos é estabelecida pelo juízo reflexionante. Com este texto é exposto que a lacuna deixada por Kant – o fato de ele não ter acentuado a ligação do homem em sua totalidade, ligação pela qual ele pode ser compreendido entre ambos os mundos – tem por consequência interpretações atuais de sua teoria do sujeito que mantém ainda esta lacuna.
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Martins, C. A. (2004). O conceito de sujeito em Kant. Veritas (Porto Alegre), 50(2), 195–204. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2004.2.34563
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