Objetivo: Investigar a prevalência de internações por dengue clássica e dengue hemorrágica, no Brasil, entre 2011 e 2015. Métodos: Trata-se de estudo epidemiológico transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, com dados obtidos por meio de banco de dados gerenciado pelo DATASUS. Foram 304.444 casos de internação por dengue e dengue hemorrágica no período estudado. Resultados: Para o período do estudo, o ano de maior número de casos para ambas as formas de dengue foi 2011, observa-se um maior predomínio do sexo feminino (53,60%), a faixa etária mais acometida é de 20 a 39 anos (31,3%), a cor/raça mais declarada é a parda, com 42,7%. A região Nordeste apresentou o maior número absoluto para ambas as formas de dengue com 128.949 casos. A região Sudeste possui a maior proporção de casos de Dengue hemorrágica (4,54%). Já a menor incidência em casos de ambas as formas de dengue encontra-se na região Sul, com apenas 10.731. O número de óbitos para cada 1.000 casos no período estudado mostra o ano de 2015 com a maior taxa de óbitos (5,81%). Conclusão: O estudo permitiu constatar as desigualdades regionais nas políticas de saúde pública como: controle do vetor, eficácia na notificação e equipe de saúde capacitada para o atendimento.
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Correia, T. C., Flausino, V. de O., Figueiredo, L. L., Ferreira, T. V. dos S., Rabelo, T. V., Coelho, T. D. F., … Prince, K. A. de. (2019). Prevalência de dengue clássica e dengue hemorrágica no Brasil, entre 2011 e 2015. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (22), e753. https://doi.org/10.25248/reas.e753.2019
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