No presente trabalho foi analisado o padrão espacial e temporal da chuva na bacia do rio Doce, organizado de acordo com as Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos (UPGRHs), definidas pela Deliberação Normativa CERH-MG Nº 06, de 04 de outubro de 2002. Em Minas Gerais estão representadas seis unidades (DO1 a DO6). Uma sétima região (DO7) foi estabelecida pelos autores para o Estado do Espírito Santo. A análise temporal foi calculada a partir das médias de precipitações decendiais para as sete regiões da bacia. Foram analisados dados de precipitação de cinqüenta e dois postos pluviométricos, pertencentes à Agência Nacional de Águas (ANA), organizados de forma decendial. Observou-se um deslocamento do padrão pluviométrico no sentido de oeste para leste, ou seja, na porção ocidental da bacia, a estação chuvosa é mais longa e, a estação seca, mais curta, situação que se inverte para leste, com estação secas longas e, estações chuvosas, mais curtas. Observou-se a ocorrência do fenômeno veranico em todas as unidades, com maior intensidade na unidade litorânea, durante os decêndios de fevereiro.
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Cupolillo, F., Abreu, M. L. de, & Vianello, R. L. (2022). Climatologia da Bacia do Rio Doce e sua relação com a topografia local. Revista Geografias, 4(2), 45–60. https://doi.org/10.35699/2237-549x..13251
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