A busca pela sustentabilidade envolve a promoção do progresso econômico de forma responsável, tanto socialmente quanto ambientalmente. Quando uma região consegue resolver de forma integrada questões sobre crescimento econômico, exploração de recursos naturais, pobreza e distribuição de renda, que têm natureza econômica, ambiental e social, ela se torna, então, sustentável, pois se mostra capaz de promover, de forma equilibrada e harmônica, crescimento econômico, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente. Nesse contexto, o presente artigo analisa o nível de sustentabilidade das 27 unidades federativas (UFs) do Brasil e de suas capitais. Para tanto, foi aplicada a metodologia de Análise Envoltória de Dados (DEA) a informações de natureza econômica, social e ambiental, que são os parâmetros do TBL – Triple Bottom Line, no intuito de gerar um indicador de sustentabilidade denominado Índice Consolidado de Desenvolvimento Sustentável (ICDS). Os resultados mostram que o Distrito Federal e a cidade de Vitória no Espírito Santo são destaques positivos, enquanto que o Maranhão e a cidade de Maceió em Alagoas obtêm resultados ruins em termos de desenvolvimento sustentável. Uma questão relevante, que surge da comparação destes rankings é a posição dos estados de Alagoas e do Piauí, que possuem enquanto UFs desempenhos ruins e que têm suas capitais também com baixo nível de sustentabilidade. Esta é realmente uma situação preocupante e que merece uma intervenção urgente, com o desenvolvimento de políticas públicas que envolva as instâncias municipal, estadual e federal.
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Macedo, M. A. da S., Ferreira, A. F. R., & Cípola, F. C. (2012). ANÁLISE DO NÍVEL DE SUSTENTABILIDADE DAS UNIDADES FEDERATIVAS DO BRASIL E DE SUAS CAPITAIS: UM ESTUDO SOB AS PERSPECTIVAS ECONÔMICA, SOCIAL E AMBIENTAL. Revista de Gestão Social e Ambiental, 5(3), 73–89. https://doi.org/10.24857/rgsa.v5i3.341
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