O uso de um dispositivo auxiliar da marcha (DAM), como bengala ou andador, pode auxiliar os idosos na realização de suas atividades diárias, mantendo-os funcionalmente independentes e relativamente ativos. Porém, a utilização inadequada, o mau estado e as dimensões incorretas do dispositivo, assim como erros na prescrição do tipo de dispositivo podem aumentar o risco de quedas nos idosos usuários de DAM. Diante da falta de recomendações quanto à sua prescrição, o objetivo desse artigo é discorrer sobre os pré-requisitos para a prescrição de cada dispositivo (bengala e andador), de acordo com a nossa experiência adquirida na Área de Fisioterapia em Gerontologia, no Centro de Reabilitação (CER) do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, considerando as evidências científicas disponíveis até o momento. Assim, com a difusão das informações contidas nesse artigo para os profissionais da saúde que prestam assistência a idosos, espera-se aprimorar a prática de prescrição do DAM e de educação do idoso, de seus familiares e cuidadores, a fim de que sejam alcançados os benefícios do uso de um DAM e prevenidos os possíveis eventos adversos, como as quedas.
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Porto, J. M., Iosimuta, N. C. R., Coelho, A. C., & Abreu, D. C. C. de. (2019). Recomendações para prescrição de dispositivos auxiliares da marcha em idosos. Acta Fisiátrica, 26(3). https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v26i3a166646
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