A emergência do coronavírus levou ao confinamento domiciliar, num contexto generalizado de mal-estar que atinge, de forma particular, as crianças. Mas isso ocorre nas fronteiras da desigualdade. Se uma criança das classes média e alta continua a frequentar a escola no regime home office, isso não é possível para muitas famílias das classes desfavorecidas. As precárias condições de vida para enfrentar os problemas relativos à educação e à saúde afetam também milhares de crianças das comunidades indígenas e quilombolas. O texto discute como a COVID-19 recai sobre a população infantil num momento político de fragilidade democrática.
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Araújo, J. N. G. de. (2020). INFÂNCIA E PANDEMIA. Caderno de Administração, 28, 114–121. https://doi.org/10.4025/cadadm.v28i0.53733