INTRODUCTION: All children presenting myelomeningocele are capable of walking. Certain interventions can influence the walking prognosis of these children: physical therapy, medication, and nutritional orientation. OBJECTIVES: The aim of this study was to verify the association between ability to walk in children with myelomeningocele and clinical, socioeconomic and therapeutic factors. METHOD: This cross-sectional study was conducted at the University Hospital. The participants were children aged two years-old or more, diagnosed with myelomeningocele. Data collection was conducted by physical therapy assessment and medical records. The dependent variable was walking and the independent variables were clinical, socioeconomic and therapeutic factors. RESULTS: Forty-one children were evaluated, with a median age of 5 years-old (2-9). The clinical factors that revealed an association with walking were neurological area (p < 0,0001) and fractures (p = 0,022). Socioeconomic factors showed not to be significant in relation to ability to walk. Surgery (p = 0,017) and the use of assistive devices (p = 0,023) were also associated with the ability to walk. Conclusion: The determinant clinical factor for walking prognosis was the neurological area. The use of assistive devices and surgical intervention were shown to be necessary for promoting walking activity.INTRODUÇÃO: Todas as crianças com mielomeningocele são capazes de andar. Certas intervenções podem influenciar no prognóstico de marcha destas crianças: fisioterapia, medicação e orientação nutricional. OBJETIVO: Foi verificar a associação entre a capacidade de andar em crianças com mielomeningocele e fatores clínicos, socioeconômicos e terapêuticos. MÉTODO: Estudo transversal realizado no Hospital Universitário. Os participantes foram crianças de dois ou mais anos de idade com diagnóstico de mielomeningocele. A coleta de dados foi realizada por avaliação de um fisioterapeuta e em prontuários médicos. A variável dependente foi o prognóstico de marcha e as variáveis independentes foram os fatores clínicos, socioeconômicos e terapêuticos. RESULTADOS: Foram avaliadas 41 crianças com idade média de cinco anos (2-9). Os fatores clínicos que apresentaram associação com a marcha foram o segmento neurológico (p < 0,0001) e as fraturas (p = 0,022). Fatores socioeconômicos não se mostraram estatisticamente significantes em relação à capacidade de andar. Cirurgia (p = 0,017) e o uso de dispositivos de apoio (p = 0,023) também revelaram associação com a marcha. Conclusão: O fator clínico determinante para a capacidade de desenvolver marcha foi o segmento neurológico. A intervenção cirúrgica e o uso de dispositivos auxiliares demonstraram ser necessários na promoção da marcha.
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Fujisawa, D. S., Gois, M. L. C. da C., Dias, J. M., Alves, E. de O. N. M., Tavares, M. de S., & Cardoso, J. R. (2011). Intervening factors in the walking of children presenting myelomeningocele. Fisioterapia Em Movimento, 24(2), 275–283. https://doi.org/10.1590/s0103-51502011000200009
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