O autocuidado é um conjunto de ações desenvolvidas para regular as dimensões que afetam o próprio desenvolvimento, esse conceito faz parte da Teoria Geral, escrito em 1991 pela enfermeira Dorothea Orem. O ser humano quando está aparentemente bem e saudável, não se dá a devida importância, só sente a necessidade de rever o estilo de vida, quando algum elemento de suas necessidades humanas básicas é afetado. O objetivo desse trabalho é analisar a prática do autocuidado dos enfermeiros para a efetividade na assistência com o outro. Trata-se de um estudo em caráter de revisão integrativa de literatura, pelo levantamento de 23 estudos publicados entre 2003 a 2014, em revistas indexadas nas bases de dados nacionais. Os resultados apontam que o cuidado - para atingir suas dimensões enfermeiro e paciente - precisa ser bidirecional, compreendendo que o déficit de autocuidado profissional torna mais suscetível a falhas no cuidado e exposição à contaminação. Esse estudo serve como fonte de incentivo para novas pesquisas relacionadas à temática com profissionais de saúde. O cuidado é o atributo fundamental para a enfermagem, mas para exercer em sua plenitude é essencial fazer uso das técnicas corretas, ter um processo de trabalho organizado e prestar seu serviço em um ambienteque proponha qualidade de vida no trabalho, sendo assim conclui-se que são atributos da academia, formar profissionais atuantes no autocuidado, e a organização, que presta serviço ao outro, promover planos de gestão e ergonomia para cuidar de quem cuida, pois somente dessa forma, o cuidador e o paciente sairão fortalecidos dessa relação com uma assistência efetiva.
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Cruz, T. A., Carvalho, A. M. C., & Da Silva, R. D. (2016). REFLEXÃO DO AUTOCUIDADO ENTRE OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. Revista Enfermagem Contemporânea, 5(1). https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v5i1.566
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